sábado, 5 de fevereiro de 2011

SANGUE MULATO



No encantado onde descansa o meu caboclo
nascem as minhas raízes.

Na minha música rufam os tambores em minha história.

Sangue mulato, menino da periferia com os pés descalços, corre com a linha na mão.

Dedos cortados, corpo suado no sol escaldante insiste em querer voar pelo céu em um duelo de pipas.
Dar cabeça, descai a linha, enterra e por fim e o vencedor!

Menino sonhador, moleque do gueto, um lado é sonho e o outra pura melodia.

Johnny Craveiro.

2 comentários:

  1. Tens sim um bom texto!
    conteúdo, escrita simples, enredo é bom
    começo, meio e fim...
    parabéns!

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  2. Uma parte nossa sempre pesa.
    O teu lado é a poesia nua!
    =]

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