terça-feira, 26 de abril de 2011

A PERCEPÇÃO DA MINHA MENTE





Sentir o cheiro da minha infância na brisa que evaporou da chuva que despencou em gotas das nuvens do céu pelo ar.

Esse cheiro de mato molhado.
À tarde nublada em uma estrada de terra batida me transportou para o lado oposto do mundo em que vivo hoje.

No doce do entardecer, vendo o sol se transfigurar entre as nuvens e as nuvens se confundirem envolvendo-se no arco-íris, sentindo a melodia brotar dos meus dedos decifrando-me em notas pelo violão, me fazendo achar que sou o mar, sentindo que posso voar.

Abro a percepção da minha mente, sentindo cada grão de areia se desmanchar na praia como fumaça no ar.

Risadas, amigos se entrelaçam com o pôr-do-sol na tarde perfeita no fim da beira do mar.

Johnny Craveiro.

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