Pelo manguezal o moleque corre, vai catando caranguejo, se pintando todo de lama na realidade do seu cotidiano diário.
Do auto da árvore se joga e vem voando como um sabiá cantador, gritando toda a sua emoção até desaguar no igarapé, no fundo das águas é veloz como um Tucunaré.
Do auto da árvore se joga e vem voando como um sabiá cantador, gritando toda a sua emoção até desaguar no igarapé, no fundo das águas é veloz como um Tucunaré.
Pega a canoa e vai desbravando os caminhos do rio. Moleque pedi licença pra entrar na mata porque a mãe d’água pode te mundiar e não conseguirá mais voltar.
Fecha os olhos e escuta o som da floresta, as folhas tocando, o Uirapuru cantando, a maré embalando e lá no fundo o galo anunciando o fim da tarde.
O azul do céu é da cor dos teus olhos que refletem a pureza de um erê sonhador.
Hoje é o seu Oscar que carrega o passar do tempo nas costas, as dores do corpo e a felicidade de ainda poder ter o mesmo brilho nos olhos daquele moleque sonhador que um dia foi.
Meu amigo, meu companheiro de vida és nada mais que meu avô, meu velho Cabocão.
Johnny Craveiro.
Fecha os olhos e escuta o som da floresta, as folhas tocando, o Uirapuru cantando, a maré embalando e lá no fundo o galo anunciando o fim da tarde.
O azul do céu é da cor dos teus olhos que refletem a pureza de um erê sonhador.
Hoje é o seu Oscar que carrega o passar do tempo nas costas, as dores do corpo e a felicidade de ainda poder ter o mesmo brilho nos olhos daquele moleque sonhador que um dia foi.
Meu amigo, meu companheiro de vida és nada mais que meu avô, meu velho Cabocão.
Johnny Craveiro.
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